Tuesday, May 29

faz hoje quase dez anos mais coisa menos coisa

que um grupo de palhaços irrealistas se entretiveram a escrevinhar idiotiçes destas .... Associação de Radicais Pela Ética - Simplicidade e Bom Senso Os signatários propõem-se cumprir o seguinte: Princípios éticos mínimos para um convívio saudável entre primatas, ou regras básicas para nos distinguirmos de símios, invertebrados e outros bichos: 

 1. Ser tratado com consideração, urbanidade e dignidade são direitos naturais e básicos dos cidadãos, independentemente do seu sexo, raça, credo, afiliação política, idade, opções clubísticas, posição social e nível de habilitações literárias, os quais os devem desenvolver, cultivar, defender e praticar; 
 2. Honrar a palavra, cumprir compromissos, acordos, contratos ou prazos, respeitar as leis razoáveis, os direitos e dignidade de terceiros, o ambiente natural são actividades normalíssimas e sem mérito especial por parte de quem as pratica; 
 3. Produzir produtos e ideias que funcionem, que salvaguardem a saúde e a integridade de quem os utiliza, prestar serviços de qualidade, com transparência e clareza são actos sociais sem nada de notável;
 4. Aceitar prendas, luvas, subornos, ou compensações pelas situações anteriores constitui um acto indigno e revoltante, e solicitá-las constitui um dos actos mais baixos que nos remete para um valor abaixo de parasita intestinal;
 5. Não assediar, pressionar, chantagear, oprimir estagiárias (os), secretárias (os), internos, praticantes, tirocinantes, alunos (as) ou quaisquer outros sobre quem se possui autoridade hierárquica ou funcional é de decência mínima; 
 6. Utilizar o sexo como mecanismo de progressão na carreira, ou como forma de obter ou conceder favores é uma prática incompreensível e que remete os que nela se envolvem para o patamar de dignidade muito abaixo do bacilo de Koch;
 7. Não virar a cara em face de cunhas, feudos, compadrios, injustiças, nepotismos, discriminações intoleráveis, negligências e falta de profissionalismo, é um acto louvável;
 8. Não aceitar a promoção de imbecis porque são afilhados de poderes fáticos, económicos ou outros é uma medida de higiene mental tão básica como lavar os dentes; 
 9. Sonegar informação é um acto de mediocridade que caracteriza quem o pratica; 
 10. Achar que toda a gente faz qualquer coisa de negligente, de ilegal, de laxista, de trafulhice, ou explorar lacunas das normas, como argumento para justificar o facto de praticar actos dessa natureza é um argumento miserável; 
 11. Não atribuir a terceiros a culpa por situações que resultam da nossa actuação intencional e livre é um acto de saúde pública essencial; 
 12. Não nos apropriarmos de méritos alheios é uma regra básica de convivência entre pessoas; 13. A exposição e denúncia pública de violações graves dos princípios anteriores constitui-se num dever de cada cidadão que queira preservar um nível adequado de saúde mental; 
 14. Ficar em silêncio perante a violação dos princípios anteriores é um acto de cobardia, de cumplicidade e de encobrimento. Ficar em silêncio perante o silêncio de outros, que resulte de medo razoável perante possíveis e admissíveis consequências das suas acções de denúncia é particularmente incompreensível; 
 15. O exercício da liberdade de expressão e de opinião, através do uso de ironia, sátira, caricatura ou da articulação séria são os modos preferenciais de denúncia dos comportamentos de violação dos princípios expostos;
 16. Basicamente somos seres humanos imperfeitos, frágeis, simplórios e é de bondade elementar sermos tolerantes uns com os outros, não nos oferecendo para exemplos e faróis é uma atitude de bom senso, e digna, mas requerer aos outros comportamentos morais exemplares, ao contrário do que nós próprios exibimos, é uma intolerável estupidez; 
 17. Obviamente não está em questão a "construção" de nenhuma sociedade perfeita com seres assépticos e imaculados. A preguiça, por exemplo, pode ser uma virtude temporária, uma terapia, desde que aquele ou aquela que a pratiquem não exija dos outros aquilo que não exige de si; 
 18. Este mundo um pouquinho melhor deve ser para hoje e para amanhã. O seu adiamento para gerações futuras resultará em desnecessário sofrimento humano desde ontem. 
 19. Não se pretende com isto construir mais um muro das lamentações. A ideia é, pelo contrário, contribuir para a sua demolição. "


simples não é?

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