Thursday, February 10

a condição humana

no meio do fasçiniu doentio obeçeçivu parolo pelas luzes da fama aqui e agora... pelo consumo de gadgets cada vez mais inuteis e superfulus e cada vez mais sedutores e efémeros baratos e acumuláveis em imenças lixeiras .... perdemus muita coisa ....


perdemus o sentido de horda de irmandande de que somos poeira que temos a responsabilidade de cuidar uns dos outros de nos ampararmos de partilharmos de procurarmos a felicidade de simplesmente estarmos aqui vivos batendo a maior e mais extraordinária improbabilidade estatistica ....

em vez disso morremos da mais tenebrosa das mortes a do esquecimento de nós prórprios e dos nosso irmãos e irmãs.... nenhuma empresa nenhuma riqueza nenhuma fama nenhuma posição vale aquela velhota que morreu e foi morrendo todos os dias mais um bocado durante anos .... com o seu cão .... nenhuma empresa vale aquele cão ....

e fodaçe o meu pai teria chorado de tristeza e de vergonha .... e eu nem sei explicar isto aos meus filhos e o mais grave é se eles nem sequer já querem que lhes expliquem isto .... fodaçe demos cabo desta merda....

4 comments:

Kim Zé said...

É triste, deplorável, disgusting!...do gatinhar às reticências sempre sem sinais do Destino...Onde anda o carpe diem do Horácio?
Depois vêm os Corvos tísicos procurar desdém numa oubliette...

O pior é que histórias como esta vão continuar a acontecer com ou sem nome...

Anonymous said...

Daqui para a frente é sempre a descer.

Adorei o post.

Anonymous said...

bem visto e a crua verdade| fodasse...

Pedro Barbosa Pinto said...

... ou deixamos dar cabo desta merda sem reagir o que é rigorosamente a mesma merda, pelo que somos culpados em igual grau!

Desculpe-me este complemento, mas li primeiro o post de cima.