Monday, February 8

farinha em sacos diferentes mas só porque cabia toda num


a pós modernidade trouççe várias coisas intereçantes .....a distinção de cirurgica entre opinião púbica e opinião pubicada .....par exemple.........


eu cá como tenho uma mente tosca tacanha de mabeco pruvinçianu simplifico as coisas ....

a opinião pubica é um gajo com restos de pastel de bacalhau nos beiços e entre dentes a clamar "queles são todos iguais e querem todos taxus e robalos enquanto tenta vender um Rolex jeitoso de contrafaçção genuina" ....a opinião pubicada é aquele gajo com gravata Hermes a saborear um petit gateau enquanto comenta o que for neçeçário pra vir a ser nomeado açeçor do instituto da cultura do douro vinhateiro sem sair de lisboa..... em ambos os dois casos todos se rebolam a rir do enginheiro mas como bons tugas usam fraldas descatáveis pra conter a miufa .....

6 comments:

Animal said...

e a gente cagaçe a rir do injinheiro, mas num temos graveto que o cagente amanha a vender umas aulitas (as minhas vão sendo de contrafassão disfarçada de real thing, as tuas num sei) num dá pra fraldas. nem das de pano...

Anonymous said...

Esta tudo em crise....Gosto do Engineiro...tem coisas bacanas e faz-me rir diariamente... (Naum quero dizer que ele seja palhasso).

fónix said...

Se isto é a PÓS MODERNIDADE...

“Dezenas de milhar de livros da autoria de Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Eduardo Lourenço e Vasco Graça Moura, publicados pela ASA ao longo da última década, foram destruídos recentemente pelo Grupo Leya. Inclusive, o "abate" de duas das obras poderá implicar a existência de ilegalidade.
A acusação é de José da Cruz Santos, editor que colaborou com a ASA nesse período, tendo assegurado a publicação de mais de uma centena de títulos em géneros como a poesia, o ensaio e os álbuns”, lê-se no JN de hoje.

Num país onde babujam corruptos e salafrários impunes, nada disto surpreende. Trata-se de um mero insuportável auto-de-fé inquisitorial, à boa maneira dos tempos medievos.
QUE VERGONHA DE PAÍS (!) OU ESTE PAÍS NÃO EXISTE?

Eric Blair said...

ora aí está, Piotr, podes fazer o paralelo entre a fónix história de leya e os agricultores que despejam o leite no asfalto

fónix said...

Só mais uma nota ao meu comentário das 12H47:

Na Inquisição da pós modernidade, as fogueiras deram lugar às guilhotinas e à censura.

É mais limpo. É mais teconlógico. É mais subtil.
São as novas oportunidades para aqueles a quem os livros sempre incomodaram.

Animal said...

e o papel? vai ser reciclado para imprimir o diario da republica?